MICROCEFALIA
O que é
Microcefalia?
A microcefalia é uma doença na qual a cabeça de uma pessoa é
significativamente menor que o normal para sua idade e sexo, baseado em tabelas
padronizadas. O tamanho da cabeça é medido como a distância ao redor do topo da
cabeça.
Considerações
A microcefalia na maioria das vezes ocorre porque o cérebro não cresce
em velocidade normal. O crescimento do crânio é determinado pelo crescimento do
cérebro. O crescimento do cérebro ocorre enquanto o bebê está no útero e
durante a infância.
Doenças que afetam o crescimento do cérebro podem causar a microcefalia.
Essas doenças podem incluir infecções, doenças genéticas e desnutrição grave.
Causas
Estas doenças causam microcefalia:
·
Síndrome de Cornelia de Lange
·
Síndrome de Cri du chat
·
Síndrome de Down
·
Síndrome de Rubinstein-Taybi
·
Síndrome de Seckel
·
Síndrome de Smith-Lemli-Opitz
·
Trissomia 13
·
Trissomia 18
Estas doenças podem causar microcefalia indiretamente:
·
Fenilcetonuria não controlada (PKU) da mãe
·
Envenenamento por metilmercúrio
·
Rubéola congênita
·
Toxoplasmose congênita
·
Citomegalovírus congênito (CMV)
·
Uso de certas drogas durante a gestação, especialmente álcool e
fenitoína
Cuidados
Não há
procedimentos de cuidados caseiros específicos para microcefalia. O cuidado depende
da doença que provocou a microcefalia.
Buscando
ajuda médica
A microcefalia muitas vezes é diagnosticada no nascimento ou durante os
exames de rotina do bebê, quando a altura, pese e circunferência da cabeça do
bebê são medidos. Se você suspeitar de que o tamanho da cabeça do seu bebê é
muito pequeno ou não está crescendo normalmente, consulte o médico.
Na
consulta médica
A microcefalia é geralmente descoberta pelo médico durante o exame de
rotina. Medir a cabeça faz parte de todos os exames do bebê até os 18 meses
(mais tempo em determinadas circunstâncias). As medições são indolores e levam
apenas alguns segundos quando a fita métrica é colocada ao redor da cabeça do
bebê.
Documentar a microcefalia em detalhes pode incluir:
·
Qual a circunferência da cabeça?
·
A cabeça está crescendo mais lentamente do que o corpo?
·
Quais outros sintomas estão presentes?
Observação: Um registro da circunferência da cabeça deve ser mantido ao
longo do tempo.
Embora o médico guarde arquivos relativos ao seu filho, pode ser útil
manter seus próprios registros e levá-los para consideração pelo médico caso
note que o padrão de crescimento da cabeça do bebê parece estar diminuindo.
Se seu médico diagnosticar que seu filho tem microcefalia, você deve
anotar isso nos registros médicos pessoais do seu filho.
MACROCEFALIA
O que é
Macrocefalia?
Sinônimos: Macrocefalia
O perímetro da cabeça aumentado é quando a distância medida em torno da
parte mais larga do crânio é maior do que o esperado para a idade e o histórico
da criança.
Considerações
A cabeça de um recém-nascido é normalmente 2 centímetros maior do que o
tamanho de seu peito. Entre 6 meses e 2 anos, ambas as medições são
praticamente iguais. Depois de 2 anos, o tamanho do peito fica maior do que a
cabeça.
Uma série de medições ao longo do tempo que mostram uma taxa aumentada
do crescimento da cabeça frequentemente pode oferecer mas informações valiosas
do que uma única medição que é maior do que o esperado.
Pressão intracraniana aumentada(Pressão intracraniana aumentada) com
frequência ocorre com o perímetro aumentado da cabeça. Os sintomas dessa
condição incluem:
·
Movimento dos olhos para baixo
Causas
·
Macrocefalia familiar benigna (tendência familiar de ter a cabeça de
tamanho grande)
·
Doença de Canavan
·
Síndrome de Hurler
·
Hidrocefalia (congênita, pós-traumática ou obstrutiva)
·
Sangramento intracraniano
·
Síndrome de Morquio
O médico normalmente descobre a macrocefalia durante um exame de rotina.
Na
consulta médica
Seu médico fará perguntas sobre seu histórico médico e realizará um
exame clínico.
As perguntas sobre o histórico médico podem incluir:
·
Intervalo de tempo Quando você notou pela primeira vez que a cabeça do
bebê parecia grande?
·
A cabeça do bebê parece estar crescendo mais rápido em comparação com o
crescimento do corpo?
·
Local -A cabeça parece maior em geral?
·
O crescimento da cabeça é mais aparente de frente para trás ou de um
lado para outro?
·
Outro -Quais outros sintomas estão presentes (especialmente alterações
nas funções cerebrais ou do sistema nervoso)?
A distância é medida em centímetros ou polegadas em comparação com:
·
As medições passadas do perímetro da cabeça de uma criança
·
A proporção normal varia de acordo com o sexo e a idade da criança
(semanas ou meses) -- com base na taxas de crescimento normais das cabeças de
bebês e de crianças
Um exame clínico cuidadoso deve ser feito. Outros marcos para o
crescimento e desenvolvimento serão verificados.
Em alguns casos,uma única medição é suficiente para confirmar que existe
um aumento de tamanho que necessita de mais exames. Com maior frequência, as
medições repetidas do perímetro da cabeça em um período de tempo são
necessários para confirmar um perímetro de cabeça aumentado e que o problema
está se agravando.
Os exames diagnósticos variam dependendo da causa, mas com frequência
incluem:
·
Tomografia computadorizada da cabeça
LÁBIO LEPORINO / FENDA PALATINA
A fissura labial e a fenda
palatina, conhecidas popularmente como lábio leporino e goela de lobo, são
malformações congênitas, de apresentação variável, que ocorrem durante o
desenvolvimento do embrião. A incidência é maior na etnia amarela e menor na
negra. É falsa a impressão de que os casos de lábio leporino e fenda palatina
estão aumentando. O que cresceu foi o número de diagnósticos e a taxa de
sobrevida dos portadores.
Fissura labial, ou lábio
leporino, é uma abertura que começa sempre na lateral do lábio superior,
dividindo-o em dois segmentos. Essa falha no fechamento das estruturas pode
restringir-se ao lábio ou estender-se até o sulco entre os dentes incisivo
lateral e canino, atingir a gengiva, o maxilar superior e alcançar o nariz.
Na fenda palatina, a abertura
pode atingir todo o céu da boca e a base do nariz, estabelecendo comunicação
direta entre um e outro. Pode, ainda, ser responsável pela ocorrência de úvula
bífida (a úvula, ou campainha da garganta, aparece dividida). No entanto, às
vezes, essa variação de tamanho é pequena, o que gera algum atraso no
diagnóstico.
Ainda não se conhecem as causas
dessas anomalias, que podem afetar um ou os dois lados da região orofacial,
ocorrer isoladamente ou em conjunto, ou ser um dos componentes de uma síndrome
genética. Sabe-se, entretanto, que os seguintes fatores de risco podem estar
envolvidos na sua manifestação: deficiências nutricionais e algumas doenças
maternas durante a gestação, radiação, certos medicamentos, álcool, fumo, e
hereditariedade.
Diagnóstico
A ultrassonografia tornou
possível fazer o diagnóstico das fendas labiopalatinas a partir da 14ª semana
de gestação. Nessa fase, o importante é tranquilizar os pais, fornecendo
informações sobre as possibilidades de tratamento, e esperar a criança nascer.
Grande parte dos diagnósticos, porém, continua sendo realizada depois do parto.
Tratamento
As fissuras labiopalatinas não
são alterações de caráter estético, apenas. São a causa de problemas de saúde
que incluem má nutrição, distúrbios respiratórios, de fala e audição, infecções
crônicas, alterações na dentição. Da mesma forma, elas provocam problemas
emocionais, de sociabilidade e de autoestima. Por isso, o tratamento requer
abordagem multidisciplinar, isto é, a participação de especialistas na área de
cirurgia plástica, otorrinolaringologia, odontologia, fonoaudiologia, por
exemplo.
Ao contrário do que se
preconizava no passado, hoje a recomendação é corrigir a fissura labial
cirurgicamente nas primeiras 24h a 72h depois do nascimento para reconstituir o
lábio superior e reposicionar o nariz, pois quase sempre existe um desabamento
da asa do nariz, por falta de apoio do músculo que está solto daquele lado.
Nos casos de fissura palatina,
só por volta de um, dois anos, a criança deve iniciar a reconstituição
cirúrgica do céu da boca. O fechamento completo é realizado em etapas, a fim de
assegurar a integridade do arcabouço ósseo e a funcionalidade da musculatura de
oclusão, assim como para evitar a deficiência de respiração e a voz anasalada.
Em geral, primeiro se fecha o palato ósseo anterior para alongá-lo, para depois
dar continuidade ao tratamento. A conduta preconizada é realizar a cirurgia nem
cedo demais para não afetar o crescimento do osso, nem tarde demais para não
prejudicar a fala. Enquanto esperam pelo final da reconstituição, as crianças
usam um aparelho ortodôntico, que cobre a fenda palatina e permite que se alimentem.
Na verdade, o tratamento é o
longo. Começa no recém-nascido e termina com a consolidação total dos ossos da
face, aos dezessete, dezoito anos. Durante todo esse tempo, os portadores de
fissuras oronasais devem ser acompanhados por especialistas em diferentes
áreas, especialmente por cirurgiões plásticos, fonoaudiólogos e ortodontistas.
Recomendações
* A correção do lábio leporino
e da estrutura palatina admite condutas muito variadas. Os pais devem escolher
um médico de sua confiança e seguir as medidas terapêuticas que ele aconselha;
* O aleitamento materno é
sempre a melhor forma de alimentar a criança nos primeiros meses de vida, mesmo
que apresente uma fenda orofacial. Quando não houver possibilidade de
oferecer-lhe o seio, existem mamadeiras especiais que podem ser usadas;
* A primeira cirurgia para o
fechamento do lábio leporino, em geral, corrige praticamente todas as
alterações. No caso de permanecerem alguns detalhes que precisam de reparação,
a cirurgia deve ser realizada antes dos 4, 5 anos, época em que a vida social
da criança se amplia;
* O fechamento da fenda
labiopalatina até os 2, 3 anos de idade também resulta em melhor prognóstico
para as alterações da fala e da audição;
* O acompanhamento odontológico
e ortodôntico é extremamente importante não só para preservar a estrutura
dentária, mas também para assegurar a qualidade da alimentação dessas crianças
enquanto não fazem a cirurgia;
* A orientação dos clínicos das
diferentes áreas e o acompanhamento psicológico podem ajudar pais e filhos a
enfrentar melhor as fases mais difíceis dessa alteração anatômica congênita.
ANENCEFALIA
O que é Anencefalia
Anencefalia
é uma má formação do cérebro durante a formação embrionária, que acontece entre
o 16° e o 26° dia de gestação, caracterizada pela ausência total do encéfalo e
da caixa craniana do feto.
Complicações Possíveis
A
gestante de um bebê anencéfalo pode sofrer um acúmulo de líquido amniótico
dentro do útero, fazendo com que ele não se contraia corretamente e venha a
causar hemorragias durante o pós-parto. Em função da má formação craniana,
esses fetos assumem posições anômalas durante o parto, podendo dificultar o
processo.
Diagnostico de Anencefalia
Em 100%
dos casos, o diagnóstico é dado por meio de ultrassonografia, não havendo margem
de erro
Tratamento de Anencefalia
Não há
tratamento possível para a anencefalia. A Organização Mundial de Saúde (OMS)
não recomenda tentar a ressuscitação da criança em casos de parada
cardiorrespiratória. No entanto, a conduta médica ainda é variável no Brasil,
podendo haver o uso de suporte ventilatório para o bebê conseguir respirar
enquanto estiver vivo.
Fatores de Riscos
Os
casos de anencefalia são mais comuns na primavera, mas as causas desse fenômeno
ainda são desconhecidas. Em metade dos casos, a anencefalia acontece porque a
mãe sofre uma deficiência de ácido
fólico durante
a gestão. Fatores genéticos também podem predispor o aparecimento desse tipo de
anormalidade.
Prevenção
A
prevenção da anencefalia se dá pela suplementação com ácido fólico três meses
antes de a mulher engravidar e nos primeiros três meses de gestação. O
suplemento é ingerido em forma de pílulas e complexos vitamínicos específicos
para gestantes. A quantidade indicada pela Organização Mundial da Saúde e
defendida pelos médicos é de 0,4 miligrama por dia de ácido fólico para a
prevenção de ocorrência dos defeitos do tubo neural.
Gengivite
A gengivite1 é uma inflamação que ocorre na
gengiva, decorrente da falta de uma boa higienização. Causada pela irritação
provocada pela placa bacteriana, sua principal característica é a alteração da
coloração da gengiva. De um vermelho claro e brilhoso, a gengiva adquire a
coloração avermelhada intensa e sem brilho. Outras características são a
sensibilidade mais intensa na gengiva e o seu sangramento.
A gengivite é
a doença periodontal mais comum,
estando associada à presença de placa bacteriana na região da margem gengival.
Sondando-se o sulco gengival, este não deve ter mais que 3mm. Quando a
inflamação avança (profundidade de sondagem >3mm), atingindo osso, a patologia passa a chamar-se periodontite.
Gengivite é uma inflamação da gengiva marginal. Medidas epidemiológicas precoces de
gengivite consistem de uma avaliação visual de vermelhidão e edemada margem gengival livre. Mais recentemente, uma avaliação de sondagem tem sido usada, definindo
a presença de gengivite quando uma leve sondagem da margem gengival livre causa
sangramento do sulco gengival.
A gengivite, aparentemente, sofreu um
declínio dos anos 60 a meados dos anos 70 com a metade dos adultos com idades
entre 18 e 79 anos apresentando-se sem nenhuma doença e apenas aproximadamente
25% exibindo gengivite em 1974. Esta estimativa, entretanto, é obtida de um levantamento em grupos representativos,
que mostra que qualquer pessoa situada no momento entre os 25% da população
exibe sinais visíveis de gengivite. A percentagem da população que experimenta
alguma gengivite transitória, uma inflamação crônica de baixo nível, em um
período de um ano, seria mais alta. A mais provável explicação para a
diminuição na gengivite é que os níveis gerais de higiene oral da população têm melhorado nos
últimos 30 anos. Os estudos mais recentes continuam mostrando que a gengivite é
altamente prevalente nos Estados
Unidos.
BRUXISMO : SINAIS E SINTOMAS
O que é Bruxismo?
Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo - um ranger ou um forte apertar dos dentes. O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos ou soltos, e, às vezes, partes dos dentes são literalmente desgastados. Eventualmente, o bruxismo pode acarretar a destruição do osso circunvizinho e do tecido da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como síndrome da articulação têmporo-mandibular (ATM).
Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo - um ranger ou um forte apertar dos dentes. O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos ou soltos, e, às vezes, partes dos dentes são literalmente desgastados. Eventualmente, o bruxismo pode acarretar a destruição do osso circunvizinho e do tecido da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como síndrome da articulação têmporo-mandibular (ATM).
Como saber se tenho
bruxismo?
Para muitas pessoas, o bruxismo é um hábito inconsciente. Estas pessoas podem nem mesmo perceber que estão fazendo isto, até que alguém comente que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo. Para outras pessoas, é quando fazem um exame dental rotineiro e descobrem que seus dentes estão desgastados ou o esmalte de seu dente está rachado.
Para muitas pessoas, o bruxismo é um hábito inconsciente. Estas pessoas podem nem mesmo perceber que estão fazendo isto, até que alguém comente que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo. Para outras pessoas, é quando fazem um exame dental rotineiro e descobrem que seus dentes estão desgastados ou o esmalte de seu dente está rachado.
Outros potenciais sinais de bruxismo
incluem dor na face, na cabeça e no pescoço. Seu dentista é capaz de fazer um
diagnóstico preciso e determinar se a origem da dor facial é causada por
bruxismo.
Como o bruxismo é
tratado?
O tratamento apropriado dependerá do que está lhe causando o problema. Fazendo perguntas apropriadas e examinando detalhadamente seus dentes, seu dentista pode lhe ajudar a determinar se a fonte potencial de seu bruxismo. Com base no grau dos danos causados a seus dentes e a causa provável, seu dentista poderá sugerir:
O tratamento apropriado dependerá do que está lhe causando o problema. Fazendo perguntas apropriadas e examinando detalhadamente seus dentes, seu dentista pode lhe ajudar a determinar se a fonte potencial de seu bruxismo. Com base no grau dos danos causados a seus dentes e a causa provável, seu dentista poderá sugerir:
O uso de um dispositivo quando dormir: feito sob
medida pelo seu dentista e ajustado aos seus dentes, o dispositivo encaixa-se
sobre os dentes superiores e os protege de se triturarem com os dentes
inferiores. Apesar de o dispositivo ser uma boa maneira para lidar com bruxismo,
ele não é uma cura.
Encontrando meios de relaxamento: a tensão
cotidiana parece ser uma das causas principais do bruxismo, e não importa o que
seja que reduza a tensão, pode contribuir - ouvir música, ler um livro, fazer
um passeio ou tomar um banho. Procurar alguma terapia auxiliará no aprendizado
de meios eficazes de controlar situações estressantes. Adicionalmente, se
aplicar uma toalhinha morna e molhada no lado de sua face isto poderá ajudar a
relaxar os músculos doloridos devido à pressão exercida.
Reduzindo a "exposição" de um ou mais
dentes para igualar sua mordida: uma mordida anormal, no qual os
dentes não se ajustam bem, também pode ser corrigido com restaurações, coroas
ou ortodontia.
PERIODONTITE
O que é Periodontite?
Periodontite (''''peri = ao
redor,''''odont = dente, - itis''''= inflamação) refere-se a uma série de
doenças inflamatórias que afetam o periodonto - isto é, os tecidos que
circundam e sustentam os dentes. Periodontite envolve a perda progressiva do
osso alveolar ao redor dos dentes, e se não tratada, pode levar ao afrouxamento
e conseqüente perda de dentes. Periodontite é causada por microorganismo que
aderir e crescer na superfície do dente, junto com uma resposta excessivamente
agressiva imune contra esses microorganismos. Um diagnóstico da periodontite é
estabelecido por inspecionar os tecidos moles da gengiva ao redor dos dentes
com uma sonda e radiografias por análise visual, para determinar a quantidade
de perda óssea ao redor dos dentes. Especialistas no tratamento da periodontite
são periodontia; seu campo é conhecido como "periodontia" e
"periodontia".
A
periodontite crônica, a forma mais comum da doença, progride de forma
relativamente lenta e, normalmente, torna-se clinicamente evidente na idade
adulta. A periodontite agressiva é uma forma mais rara, mas como o próprio nome
indica, progride mais rapidamente e torna-se clinicamente evidente na
adolescência. Embora as diferentes formas de periodontite são causadas por
microorganismos e infecções micóticas, uma variedade de fatores afetam a
gravidade da doença. Importante "fatores de risco" incluem o fumo,
diabetes mal controlada, e herdou a susceptibilidade (genética).
Causas
A
periodontite ocorre quando a inflamação ou infecção das gengivas (gengivite) não é
tratada ou quando o tratamento é adiado. A infecção e a inflamação passam das
gengivas para os ligamentos e o osso que dão suporte aos dentes. A perda de
suporte faz com que os dentes fiquem soltos e acabem caindo. A periodontite é a
principal causa de perda de dentes em adultos. Esse problema não é comum na infância,
mas aumenta durante a adolescência.
A placa
e o tártaro se acumulam na base dos dentes. A inflamação causa o
desenvolvimento de um bolso entre as gengivas e os dentes, que é preenchido por
placa e tártaro. O inchaço do tecido mole retém a placa no bolso. A inflamação
termina causando a destruição dos tecidos e dos ossos que cercam o dente. Como
a placa contém bactérias, é provável que haja infecção, também podendo se
desenvolver um abscesso dentário, o que aumenta a taxa de destruição óssea.
Exames
O exame
da boca e dos dentes pelo dentista mostra gengivas moles, inchadas e com
aparência de vermelho-arroxeado. Depósitos de placa e cálculos podem estar
visíveis na base dos dentes, com bolsos aumentados nas gengivas. As gengivas
normalmente são indolores ou levemente sensíveis, a não ser que também haja
abscesso dentário. Os dentes podem estar soltos e as gengivas retraídas.
Raios X
dos dentes revelam a perda do osso de suporte e também podem mostrar a presença
de depósitos de placa sob as gengivas.
Sintomas de Periodontite
·
Gengivas com aspecto de um vermelho vivo ou arroxeado
·
Gengivas com aspecto brilhante
·
Gengivas que sangram com facilidade (sangram durante a escovação,
mesmo que leve)
·
Gengivas sensíveis ao toque, mas que não doem de outra forma
·
Dentes soltos
·
Gengivas inchadas
Tratamento
de Periodontite
O
objetivo do tratamento da periodontite é reduzir a inflamação, eliminar os
bolsos (se houver) e tratar as causas subjacentes. Superfícies ásperas dos
dentes ou aparelhos odontológicos devem ser reparados. Doenças gerais ou outros
distúrbios devem ser tratados.
É
importante fazer a limpeza dos dentes cuidadosamente. Isso pode envolver o uso
de vários instrumentos ou aparelhos para soltar e remover o acúmulo dos dentes
(raspagem). A higiene oral meticulosa e caseira é necessária após a limpeza
dentária profissional para impedir mais destruição. O dentista demonstrará
técnicas de escovação e do uso do fio dental. Recomenda-se que os pacientes com
periodontite façam limpeza dentária profissional mais de duas vezes por ano.
Pode
ser necessária cirurgia. Bolsos profundos nas gengivas podem precisar ser
abertos e limpos. Dentes soltos podem precisar de suporte. Talvez seu dentista
precise remover um ou vários dentes para que a periodontite não piore e se
espalhe para os dentes vizinhos.
Prevenção
A boa
higiene oral é a melhor forma de prevenção da periodontite. Ela inclui a
escovação e o uso do fio dental cuidadosamente, além de limpezas profissionais
regulares nos dentes. A prevenção e o tratamento da gengivite reduzem o risco
de desenvolvimento da periodontite